Husm

Polícia Federal identifica mais uma gestante que teria sido abusada por servidor

Naiôn Curcino

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A Polícia Federal (PF) chegou a mais uma possível vítima do servidor do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) que supostamente se passava por médico para realizar exames ginecológicos em pacientes, principalmente no setor de maternidade. Cinco já haviam prestado depoimento na Polícia Federal, quatro delas gestantes e uma portadora de esclerose múltipla. A sexta vítima também é gestante. Além disso, na tarde de terça-feira, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do suspeito, onde apreenderam um computador, duas câmeras fotográficas e um instrumento para realizar exames ginecológicos.

Servidor suspeito de abusar pacientes gestantes é afastado do Husm

A possibilidade de haver uma sexta vítima já havia sido levantada após o depoimento das cinco primeiras vítimas, na semana passada. Na segunda-feira, a Polícia Federal recebeu uma ocorrência registrada pela vítima na Polícia Civil no dia 23 de junho. A polícia já está com dados da jovem, que tem 22 anos, e já conversou com ela. Entretanto, como ela está com seis meses de gestação e apresenta uma gravidez de risco, não pode ser submetida ao interrogatório. Um novo contato será feito na próxima semana para saber se ela já terá condições de saúde para falar.

Justiça nega prisão preventiva de suspeito de ter abusado de gestantes no Husm

Na tarde de terça-feira, policiais foram até a casa do servidor para cumprir mandado de busca e apreensão. Foram levados do local um computador, um espéculo, que é um instrumento usado para a realização de exames ginecológicos, e duas máquinas fotográficas. Os aparelhos eletrônicos serão periciados para verificar a possibilidade de haver fotos das vítimas. Conforme os depoimentos, elas ficavam de costas para o servidor e não conseguiam ver quais eram as ações dele.

Servidor do Hospital Universitário de Santa Maria poderá ser exonerado do cargo

O pedido de quebra de sigilo médico das pacientes foi aceito pela Justiça. A PF espera, agora, que os prontuários sejam remetidos pelo Husm. O servidor, que tem 32 anos, apresentou na semana passada um atestado psiquiátrico informando que ele está extremamente abalado e não tem condições psicológicas de prestar depoimento. O prazo expira na semana que vem. Se o prazo não for prorrogado, o servidor deve ser ouvido o mais breve possível.

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